sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Distante do amanhã

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
No final, era só papel picado e milhões de memórias sobrevoando a cidade.
O telhado daquele arranha céu era a única lembrança agora.
Estava cansada.
Você me consumia de longe e nao podia me salvar.
Minha culpa aquela noite de novembro!
Nevou no Rio de Janeiro, chorei por amor.
As lágrimas petrificaram meu corpo.
Sobrou apenas alma.
Não sobrei.
Não sobramos.
Somos.
Meu e tua.
Mesmo depois do amanhã.

1 admiradores secretos:

Milton disse...

"Sobrou apenas alma.
Não sobrei.
Não sobramos.
Somos
Meu e tua"

como sempre, maravilhoso, Luly!
esperando por novos :)

 
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